Os vírus
Os Vírus
No início da década de 1890, o cientista Russo Dmtiri Ivanovski viu que uma doença se manifestava nas folhas do tabaco era causada por algo menor que uma bactéria.Ivanovski nunca tinha visto o microorganismo causador da doença e verificou que o caldo extraído das folhas do tabaco, mesmo depois de ter passado por um filtro de porcelana capaz de impedir a passagem de bactérias provocava doença em outras plantas, por isso o agente causador da doença só podia ser menor que qualquer bactéria.Só na década de 1950, com a invenção do microscópio eletrônico os vírus poderam ser vistos.
Estrutura e Composição dos Vírus
Um vírus bacteriófago é formado de: moléculas de DNA e proteínas. Posteriormente, Stanley, analisando o vírus mosaico do tabaco, revelou moléculas de RNA e proteínas. Os trabalhos subseqüentes com diversos tipos de vírus confirmaram e generalizaram esta descoberta. Atualmente, aceita-se que os vírus apresentam apenas um tipo de ácido nucléico, ou o DNA (Desoxivírus) ou o RNA (Ribovírus), nunca os dois juntos. As proteínas formam uma capa que envolve o filamento de ácido nucléico. Além das proteínas e do ácido nucléico, certos tipos de vírus podem apresentar diversos constituintes adicionais, como lipídios e carboidratos.
A simplicidade na composição química e na estrutura viral intrigou bastante os cientistas. Os vírus são menos complexos que as bactérias. Na verdade, eles não apresentam estrutura ou organização celular, que é uma das características comuns a todos os seres vivos. Deste modo, não possuem constituintes fundamentais para o crescimento, a multiplicação e o metabolismo. Esse fato impõe aos vírus a condição de agentes infecciosos que atuam como parasitas intracelulares obrigatórios.
Os vírus não demonstram atividade independente fora das células hospedeiras. No entanto, apresentam fenômenos vitais, como reprodução e mutação, ao parasitarem células vivas. Para realizarem os fenômenos vitais, os vírus necessitam usar o equipamento celular para a síntese de seus componentes. Quando não estão ativos, ficam inertes e podem cristalizar-se como um mineral.
A estrutura geral de um vírus apresenta um capsídeo (cápsula ou envelope de proteínas) que envolve um filamento de ácido nucléico (DNA ou RNA). O envoltório protéico, além de proteger o ácido nucléico viral, também auxilia na identificação do tipo da célula ideal para hospedá-lo. No filamento de ácido nucléico, estão inscritas todas as informações necessárias para a produção de novos vírus.
Uma partícula viral adulta, quando inativa e fora de uma célula hospedeira, é denominada genericamente de vírion.
Reprodução dos vírus
A reprodução dos vírus não envolve o seu aumento de volume para posterior divisão. No entanto, depende dos mecanismos de células hospedeiras vivas.
Para a formação de novos vírus, deve ocorrer a duplicação do ácido nucléico viral e a síntese das proteínas que formam o capsídeo. Os vírus dispõem de diferentes mecanismos que utilizam para dominar as células, desviando o metabolismo celular para seu próprio benefício.
Normalmente, os vírus apresentam uma determinada especificidade em relação ao tipo de célula que parasitam. Assim, o vírus da hepatite tem especificidade pelas células do fígado; os vírus causadores de verrugas têm especificidade por células epiteliais; assim como os vírus que atacam animais são inócuos em vegetais e vice-versa.
Ciclo Lítico
Para infectar a bactéria intestinal Escherichia coli, o vírion, inicialmente, fixa-se em determinada área da parede da bactéria. Passa então a liberar enzimas que enfraquecem a parede bacteriana, permitindo a inoculação do filamento de DNA viral no interior da bactéria (a cápsula viral não penetra no interior da bactéria). A partir daí, o DNA viral desencadeia uma profunda desorganização no funcionamento celular, passando a dominar o seu metabolismo. O equipamento de síntese da célula é desviado para realizar a multiplicação do DNA viral e para a síntese de novas cápsulas protéicas virais. Posteriormente, os novos vírus se organizam e, aproximadamente 30 minutos após a infecção, 100 a 200 novos vírus estarão formados. Então, a bactéria sofrerá um rompimento ou lise celular, liberando novos vírus completos no ambiente capazes de infectar outras bactérias. Este ciclo viral é denominado lítico devido à lise ou rompimento da bactéria infectada.
Exemplos de doenças causadas por vírus incluem a caxumba, raiva, rubéola, sarampo, hepatite, dengue, poliomielite, febre amarela.Também há a gripe, que é causado por uma variedade de vírus; a varicela ou catapora; varíola; meningite viral; AIDS, que é causada pelo HIV. Recentemente foi mostrado que o câncer cervical é causado ao menos em partes pelo papilomavirus (que causa papilomas, ou verrugas), representando a primeira evidência significante em humanos para uma ligação entre câncer e agentes. Prevenção e tratamento de doenças viraisDevido ao uso da maquinaria das células do hospedeiro, os vírus tornam-se difíceis de matar. As mais eficientes soluções médicas para as doenças virais são, até agora, as vacinas para prevenir as infecções, e drogas que tratam os sintomas das infecções virais. Os pacientes freqüentemente pedem antibióticos, que são inúteis contra os vírus, e seu abuso contra infecções virais é uma das causas de resistência antibiótica em bactérias. Diz-se, às vezes, que a ação prudente é começar com um tratamento de antibióticos enquanto espera-se pelos resultados dos exames para determinar se os sintomas dos pacientes são causados por uma infecção por vírus ou bactérias.
Doenças humanas virais
Exemplos de doenças causadas por vírus incluem a caxumba, raiva, rubéola, sarampo, hepatite, dengue, poliomielite, febre amarela.Também há a gripe, que é causado por uma variedade de vírus; a varicela ou catapora; varíola; meningite viral; AIDS, que é causada pelo HIV. Recentemente foi mostrado que o câncer cervical é causado ao menos em partes pelo papilomavirus (que causa papilomas, ou verrugas), representando a primeira evidência significante em humanos para uma ligação entre câncer e agentes.
Prevenção e tratamento de doenças virais
Devido ao uso da maquinaria das células do hospedeiro, os vírus tornam-se difíceis de matar. As mais eficientes soluções médicas para as doenças virais são, até agora, as vacinas para prevenir as infecções, e drogas que tratam os sintomas das infecções virais. Os pacientes freqüentemente pedem antibióticos, que são inúteis contra os vírus, e seu abuso contra infecções virais é uma das causas de resistência antibiótica em bactérias. Diz-se, às vezes, que a ação prudente é começar com um tratamento de antibióticos enquanto espera-se pelos resultados dos exames para determinar se os sintomas dos pacientes são causados por uma infecção por vírus ou bactérias.
Principais viroses humanas: gripe, hepatite (A, B e C), caxumba, sarampo, varicela (catapora), SIDA, raiva (hidrofobia), dengue, febre amarela, poliomielite (paralisia infantil), rubéola.